9 de jun. de 2014

Complicado demais a complexidade do vazio

O que a liberdade nos reserva?
O que tem do outro lado da janela?
Por quanto tempo vou ter a minha vida vazia?
Preciso me completar,
Me encher.
Entender, compreender, saber, viver.

O sorriso em uma vida sem sentido é uma perda.
A vida no sorriso sem sentido é um ganho.

Qual é a complexidade que há,
Para eu me achar tão puramente neutra em meio á sociedade básica...

A noite me liberta,
Mas quando eu abro os olhos
Tudo se esfarela, some, se esquece.
Não me pertencendo mais.

Quantas mentiras terei que contar
Quando eu acordar e descobrir que tudo se foi?

Sou fraca demais para viver,
Mas forte demais para morrer.

Me questiono tanto sobre isso...
Dói pensar assim, me ver tão incompleta
Quem eu sou afinal?
Alguém que respira e observa,
Mas nada absorve e delibera.

Eu quero correr!
Mas antes preciso aprender a andar.
Eu só queria a simplicidade da mente alheia.
Ser normal!
Uma beata da fazenda,
Ou uma ocupada da cidade.
Não esse projeto de poeta jogado;
Poeta viciado;
Um poeta dolorosamente complicado! 

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